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Após denúncia, Comurg diz ter autorização para retirada de árvores na Marginal Botafogo

Comurg. Foto: Divulgação/Comurg

Após denúncia apresentada pela vereadora Kátia Maria (PT) por suposto crime ambiental na Marginal Botafogo, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) afirmou que teve autorização da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) para a retirada de árvores na região. A companhia sustenta que a supressão ocorreu com base em laudo técnico emitido pela agência, que teria autorizado a extirpação de espécies como leucenas, palmáceas e árvores comprometidas, incluindo mangueiras e cajá-manga.

A polêmica veio à tona após uma operação da Comurg remover grande parte da vegetação entre a Avenida Universitária e o Complexo Viário da Jamel Cecílio. Segundo a vereadora, que preside a Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal, a ação configurou um “desmatamento urbano” e teria extrapolado os limites estabelecidos pela AMMA, que só permitia o corte de árvores exóticas ou em fim de ciclo de vida.

“O que ocorreu foi um atentado ao meio ambiente urbano. A cidade perdeu sombra, perdeu vida, e tudo isso em desacordo com a legislação ambiental e com os próprios laudos técnicos da AMMA”, afirmou a parlamentar, que protocolou denúncia junto à Delegacia Estadual do Meio Ambiente (DEMA) e representação ao Ministério Público de Goiás.

Em resposta, a Comurg declarou que os serviços ainda estão em andamento e que, por isso, não há um levantamento preciso do número e das espécies de árvores já removidas. Questionada sobre a suposta retirada de ipês de reflorestamento apontada em reportagens e na denúncia, a companhia disse que “não há essa confirmação”.

Segundo a vereadora, a AMMA, por sua vez, reconheceu publicamente que houve extrapolação da autorização concedida. A agência teria confirmado que a Comurg retirou espécies não previstas no laudo original. A justificativa inicial para a intervenção seria a prevenção de acidentes, mas, conforme Kátia, a medida acabou se tornando uma “força-tarefa descontrolada” que transformou a Marginal Botafogo em um “corredor de concreto sem vida”.

Na representação apresentada ao Ministério Público, Kátia pede a investigação por ato de improbidade administrativa, com base em suposta violação aos princípios da legalidade e da moralidade, além da proposição de uma ação civil pública e medidas de reparação dos danos ambientais. Ela também cobra transparência quanto ao número de árvores suprimidas e a elaboração de um plano de compensação e replantio.

“A cidade precisa ser protegida. O meio ambiente urbano é parte essencial da qualidade de vida. É inadmissível que ações desse tipo ocorram sem consequência”, concluiu a vereadora.

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