O Cisne Negro do Zoológico de Goiânia não morreu em decorrência de gripe aviária. O laudo descartando a morte por vírus Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) foi emitido pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa) e divulgado na tarde desta quarta-feira (11), com resultado das amostras negativo para o reagente. A partir de quinta-feira (12), o Zoológico reabrirá para visitação do público.
A morte do Cisne Negro aconteceu no último domingo (8). Desde a segunda (9), o Zoológico estava fechado em cumprimento dos protocolos zoosanitários estabelecidos pelo Mapa, e para vistoria técnica da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). As medidas previam que o parque ficasse interditado até que saísse o resultado do exame.
“O laudo foi concluído dentro do prazo previsto, descartando a suspeita inicial. Após uma nova vistoria técnica da Agrodefesa, a investigação epidemiológica em relação à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) foi considerada encerrada. Com esse resultado, a Agrodefesa determinou a desinterdição do Parque Zoológico de Goiânia, que poderá voltar a funcionar normalmente”, disse a Agrodefesa em nota.
Segundo a Agrodefesa, o laudo foi concluído dentro do prazo previsto, que é de até 10 dias, dependendo da demanda do LFDA, descartando a suspeita inicial. Após uma nova vistoria técnica da agência, a investigação epidemiológica foi considerada encerrada.
De acorco com a administração do Zoológico, durante este período, as equipes técnicas permaneceram atuando em regime de plantão no local para monitoramento das aves e reforço dos protocolos sanitários existentes. O parque volta a funcionar com total segurança zoosanitária para as espécies que lá habitam e os seus visitantes.
A responsável técnica e supervisora geral do Zoológico, Jamile França, relatou que o cisne não apresentou qualquer sinal compatível com a gripe aviária, mas todas as medidas foram adotadas como precaução. “Era um animal adulto, saudável, com comportamento e alimentação normais. Sua morte repentina nos surpreendeu, por isso optamos por agir com responsabilidade e investigar com mais profundidade. A necropsia apontou inicialmente uma lesão que pode explicar a causa da morte, mas por precaução, enviamos material para análise laboratorial”, detalhou.
Além da ocorrência da morte suspeita, a Agrodefesa investiga outros dois casos registrados em cidades do interior de Goiás, ambos notificados na última segunda-feira (9). Em Montes Claros de Goiás, houve o registro da morte de 35 galinhas e sete perus. Entre os sinais apresentados pelos animais estavam asas caídas, dificuldade respiratória, secreção nasal, apatia, diarreia e outros. Já em Santo Antônio da Barra, foram registradas as mortes de 100 galinhas, aproximadamente. Entre os sinais clínicos estavam apatia, dificuldade respiratória, diarreia, edema de face, e outros sintomas.
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