Search
Close this search box.
  • Home
  • Política
  • Abin paralela: lista de indiciados terá ao menos 15 nomes

Abin paralela: lista de indiciados terá ao menos 15 nomes

Em ajustes finais, o relatório da Polícia Federal, que investiga o uso ilegal de uma ferramenta de monitoramento na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), deve ter ao menos 15 nomes indiciados, segundo apurou a CNN com fontes ligadas ao inquérito.

Neste momento, os investigadores colocam, no papel, toda a análise que foi feita nos materiais apreendidos nas buscas e apreensões feitas em 2023 e 2024 sobre o caso. Os depoimentos dos investigados e informações confrontadas também constam no documento. A previsão é que o relatório seja enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em março.

Segundo delegados ouvidos pela reportagem, alguns nomes, que no começo da investigação, figuravam na possível lista de indiciados, foram retirados. Outros, no entanto, foram incluídos.

A CNN apurou também que, neste relatório, a PF vai detalhar como foi a atuação da “Abin paralela” contra servidores da Receita Federal, no caso envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O parlamentar, porém, não consta como investigado e não deve ser indiciado.

Em julho do ano passado, uma gravação foi tornada pública e mostrou o então presidente Jair Bolsonaro (PL), o diretor-geral da Abin naquele período, Alexandre Ramagem (PL-RJ), e advogadas do senador Flávio discutindo, em 2020, um monitoramento contra auditores da Receita Federal responsáveis pela investigação sobre uma suposta “rachadinha” (desvio de salário) no gabinete do parlamentar quando ele era deputado estadual.

Em um dos trechos da conversa, Ramagem teria dito que, para anular, a investigação contra Flávio Bolsonaro, seria necessária a instauração de procedimento administrativo contra auditores da Receita Federal e ainda retirar alguns auditores dos respectivos cargos.

À época da divulgação, Ramagem declarou que Bolsonaro sempre se manifestou na reunião por não querer “favorecimentos ou jeitinhos”. “Eu me manifestei contrariamente à atuação do GSI no tema, indicando o caminho por procedimento administrativo pela Receita Federal, previsto em lei, e ainda judicial no STF”, disse.

Já Flávio Bolsonaro declarou: “mais uma vez, a montanha pariu um rato… o áudio mostra apenas minhas advogadas comunicando as suspeitas de que um grupo agia com interesses políticos dentro da Receita Federal e com objetivo de prejudicar a mim e a minha família”.

A ferramenta FirstMile foi usada de forma clandestina durante a gestão do delegado Alexandre Ramagem, hoje deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro. Segundo a apuração da PF, a ferramenta foi usada 30 mil vezes sem autorização judicial para ter a geolocalização de pessoas monitoradas.

Ministros do STF, deputados e jornalistas tiveram as respectivas localizações fiscalizadas por uma “Abin paralela”, como ficou conhecida a atuação da então cúpula da Abin.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Dudinha brilha e seleção feminina derrota Japão no frio paulistano

A fria noite paulistana desta sexta-feira (30) não será esquecida tão cedo por Dudinha. Estreante…

Atlético-GO x Goiás: Onde assistir ao vivo o jogo pelo Campeonato Brasileiro Série B

Um clássico e duas realidades no Campeonato Brasileiro da Série B. De um lado o…

Uma pessoa morre e duas ficam feridas em acidente grave na BR-153

Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas em um acidente na BR-153, na tarde desta…