
A garçonete Cristiane de Silva, 33, uma das fugitivas dos ataques de 8 de janeiro de 2023 que foram presas por imigração ilegal nos Estados Unidos logo depois da posse de Donald Trump, em janeiro, foi deportada para o Brasil. De acordo com o portal UOL, ela chegou em Fortaleza (CE) na tarde deste sábado (24).
A mulher foi levada à Superintendência da Polícia Federal na capital cearense. Há um mandado de prisão em aberto contra ela, que foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a um ano de prisão por associação criminosa. O ministro Alexandre de Moraes havia substituído a pena a uma restrição de direitos, como prestação de serviços comunitários, pagamento de multa e participação em curso sobre democracia, mas ela preferiu fugir.
O portal lembrou que outras três brasileiras que fugiram após os ataques do 8/1 estão detidas no Texas. Elas tinha rompido as tornozeleiras eletrônicas que permitiam aguardar o julgamento em liberdade e fugiram para outros países.
Goiana também foi presa
Entre elas está a goiana Rosana Maciel Gomes, motorista de aplicativo, que foi condenada a 14 anos de prisão, e Raquel de Souza Lopes, a 17 anos por rimes como tentativa de golpe de Estado, associação criminosa e dano a patrimônio público, já Michely Paiva Alves ainda é ré”.
A defesa de Cristine, não informou se vai pedir a soltura de Cristiane. A garçonete, que é de Balneário Camboriú, tinha sido presa no QG do Exército em Brasília em 9 de janeiro de 2023, um dia depois dos ataques que destruíram parcialmente prédios dos Três Poderes. Na época disse que estava na cidade para “passear”. Assim como as outras presas, ela nega ter cometido crimes.
Antes de ser deportada, a garçonete concedeu entrevista ao UOL por vídeo de dentro da detenção em El Paso (Texas) sobre os ataques de 8/1. “Ela reafirmou que não cometeu crime algum e, por isso, não assinou o acordo de não persecução penal proposto”.
Na conversa, ela repetiu boatos bolsonaristas culpando “infiltrados de esquerda” pela destruição no dia 8/1 o que nunca foi confirmado na ampla investigação feita pela Polícia Federal.
No ano passado ela não tinha sido condenada por incitação ao crime e associação criminosa, portanto, tinha a oportunidade de encerrar o processo com um acordo com o Ministério Público. Mas Cristiane preferiu se juntar a outros investigados no processo e fugir para a Argentina.
De lá também foragiu para o Peru e a Colômbia após o presidente argentino, Javier Milei, cumprir ordens de prisão dos bolsonaristas procurados pela Justiça que foram para a Argentina.
Determinadas a não cumprir as ordens da Justiça Brasileira, foram também para o Panamá e o México. Cristiane, Rosana e Michele foram presas em El Paso, no oeste do Texas em 21 de janeiro deste ano, um dia depois da posse de Donald Trump, que prometer apertar o cerco contra imigrantes. Raquel de Souza Lopes foi presa em 12 de janeiro em La Grulla, no leste do Texas. Ela está detida em Raymondville, apurou o UOL.
O post Chega em Fortaleza garçonete deportada do Texas (EUA), envolvida nos ataques do 8/1 foi publicado primeiro em Diário de Goiás.