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Cid: Bolsonaro corrigiu minuta do golpe e defendeu prisão de Moraes

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), disse em delação premiada que o ex-presidente corrigiu a chamada “minuta do golpe” e defendeu a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Imagens da delação fazem parte da investigação sobre uma denúncia de tentativa de golpe de Estado, e tiveram o sigilo derrubado nesta quinta-feira (20) pelo STF.

Durante o depoimento, realizado em agosto de 2023, Cid afirmou que, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, o ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins levou o documento ao Palácio da Alvorada.

Cid narrou que a minuta pedia a prisão de ministros da Suprema Corte, do então presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e a realização de novas eleições.

 

“Levaram ao presidente no Alvorada um documento que tinha dez considerandos, onde retratava as interferências do Judiciário no Executivo. Era um decreto que no final dava um monte de ordem. Prendia Alexandre de Moraes, os ministros todos, saía prendendo todo mundo. [Acho que] alguns ministros do Supremo, o senador Rodrigo Pacheco, todo mundo que tinha interferido de alguma forma. Decretava novas eleições”, disse Cid.

Segundo o tenente-coronel, Bolsonaro pediu alterações no documento e solicitou ainda que a minuta determinasse apenas a prisão de Moraes e novas eleições. “Basicamente, o presidente corrigiu o documento. Falou: Não, não vai prender ninguém. Só vai prender o Alexandre de Moraes e fazer outra eleição”, citou o militar.

O ajudante de ordens também afirmou que, dias depois, Martins levou a minuta corrigida a Bolsonaro.

Segundo Cid, o ex-presidente convocou os chefes das Forças Armadas e apresentou o documento a eles. “As conversas foram no sentido de… Primeiro pressionar as Forças Armadas para ver o que estavam achando da conjuntura”, finalizou.

A CNN procurou Bolsonaro e Martins e aguarda posicionamento.

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