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Interpol retira Allan dos Santos da lista de procurados por julgar pedido brasileiro falho

Desde 2022, o órgão internacional solicitava esclarecimentos detalhados sobre os crimes atribuídos ao jornalista – EBC

Órgão internacional apontou falta de comprovação dos crimes atribuídos ao jornalista pela Justiça brasileira.

A Interpol retirou o nome de Allan dos Santos da lista de difusão vermelha após não receber da Justiça brasileira informações que comprovassem as acusações contra ele. A decisão foi tomada em outubro do ano passado pela Comissão de Controle dos Arquivos da Interpol (CCF), mas só foi divulgada no último fim de semana, após o levantamento do sigilo do processo que levou à inclusão do jornalista no sistema internacional de procurados.

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O processo, identificado como PET 9935 e relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, tramitava sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2021 e foi aberto ao público na última sexta-feira (21). A investigação, conduzida pela Polícia Federal, apontava Allan dos Santos como integrante de um grupo responsável por ações contra instituições públicas, desacreditação do sistema eleitoral e incitação à polarização política. A partir dessas acusações, ele teve a prisão preventiva decretada e foi incluído na lista da Interpol.

Desde 2022, o órgão internacional solicitava esclarecimentos detalhados sobre os crimes atribuídos ao jornalista, questionando quais atos específicos configurariam lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Entre os pedidos, a Interpol requisitou informações que comprovassem como Santos teria ocultado recursos ilícitos, qual era a definição legal da organização criminosa à qual ele supostamente pertenceria e que elementos demonstravam sua relação direta com os crimes imputados.

O governo brasileiro não atendeu às exigências, e a inclusão do nome do jornalista na difusão vermelha permaneceu restrita às autoridades policiais, sem divulgação pública.

O advogado Renor Oliver Filho, representante de Allan dos Santos, afirmou que a retirada do nome de seu cliente do sistema da Interpol foi resultado de um pedido formal apresentado à CCF. Segundo ele, o órgão internacional reconheceu que não havia elementos suficientes para manter o jornalista na lista de procurados.

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Além da retirada da difusão vermelha, o processo contra Allan dos Santos segue com documentos desorganizados e repetidos, o que dificulta a consulta pública. A petição também inclui ofícios direcionados à plataforma de vídeos Rumble, onde o jornalista ainda mantém atividades.

A Polícia Federal sustenta que Allan dos Santos obteve vantagens financeiras por meio da monetização de conteúdos digitais, descrevendo essa atividade como parte de um esquema organizado. O inquérito 4828, instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República, menciona que a atuação do jornalista teria relação com “crimes de calúnia, difamação, incitação ao crime e prática de discriminação”.

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