Na última semana aconteceu na Serrinha, o registro da Chapa Hailé Pinheiro para eleição do Conselho Deliberativo do Goiás Esporte Clube – previsto para o mês de junho. O movimento é liderado pelo ex-presidente Paulo Rogério Pinheiro e possui as 250 assinaturas, necessárias para oficialização de candidatura.
Foi e será o único registro de chapa para eleição, uma vez que o colégio eleitoral para que conta com 420 pessoas, aptas a participar do pleito, não permite um segundo movimento. O oposição no Goiás, que tem à frente o médico e ex-presidente esmeraldino, Sérgio Rassi, tentou viabilizar uma candidatura. Porém conseguiu atingiu aproximadamente 100 assinaturas.
Decepcionado com a impossibilidade de avançar no objetivo de fazer concorrência ao único candidato ao Conselho Deliberativo do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro – Sérgio Rassi em entrevista ao Diário de Goiás lamentou as regras para registro de chapa: “Temos um pouco mais de 100 assinaturas e infelizmente, é um número insuficiente. Isso se esbarra nesse processo que eu acho extremamente antidemocrático, uma vez que nós temos apenas 400 sócios proprietários adimplentes e, se você já sai com 250, sobram 150, o que é incapaz de constituir uma chapa”.
Sérgio Rassi defende o aumento de sócios proprietários para que exista um processo mais democrático na eleição. O ex-dirigente entende a abertura para sócios torcedores: “Nós sempre defendemos isso, desde a minha época de presidente eu falava sobre isso. Eu acho que não tem uma pessoa que representa tanto o clube com seu amor incondicional como o sócio torcedor. E nós temos sócios torcedores que são sócios torcedores há vários anos. Claro que você não pode comprar um título de sócio, uma ação ou título ou pagar uma mensalidade de sócio torcedor por pouco tempo e já ter esse direito. Mas aquele que tem uma graduação maior no plano, que está no plano como há vários anos, com certeza ele mereceria uma representatividade junto ao clube”, explicou.
A respeito de possíveis alterações no estatuto do Goiás, fato também destacando por Paulo Rogério Pinheiro – Sérgio Rassi afirmou que a última versão – aprovadada em 2023 – avançou sem o estudo necessário por parte dos conselheiros: “Na época o presidente do Conselho Deliberativo (Edminho Pinheiro) optou por fazer uma modificação estatutária passando o clube do tipo presidencialista para algo parecido com parlamentarismo, igual tem na política. Sem eleição para presidente. Aí criou-se o Conselho de Administração, o CEO e os diretores, todos remunerados. Dessa forma, não teve a eleição para presidente executivo. O documento foi aprovado a toque de caixa, tudo bem rápido, com sócios proprietários com apenas dois dias para analisar esse estatuto. E ele estava cheio de incongruências. Não tinha como você ler 70 páginas para fazer algum comentário”, reclamou o ex-presidente que relembrou ter sido contra a aprovação do estatuto.
“Obviamente que estava cheio de falhas. E nós, na época, nos posicionamos contra a aprovação desse estatuto. Mas fomos votos vencidos, numa proporção, eu diria, de 3 para 1, e perdemos essa votação. Bom, passou-se um tempo, perceberam que, de fato, o estatuto estava extremamente cheio de falhas, e fizeram outra reunião, inclusive com a nossa participação, para que se corrigissem alguns itens. Alguns itens foram corrigidos, outros com a promessa de serem corrigidos, mas até agora a gente não tem ainda o posicionamento oficial sobre essas alterações”, concluiu Sérgio Rassi.
O post Sérgio Rassi é favorável a liberaração para voto de sócios torcedores no Goiás Esporte Clube foi publicado primeiro em Diário de Goiás.
