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Sherpa do Brasil descarta criação de moeda dos Brics: Não está em discussão

O secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros e Sherpa do Brasil nos BRICS, Mauricio Lyrio, afirmou nesta sexta-feira (21) que a criação de uma moeda própria do bloco para trocas comerciais não será discutida durante a presidência brasileira.

De acordo com o embaixador, esse é um tema complexo que deve ser visto como uma possível mudança a longo prazo.

“Uma moeda dos Brics não é um tema que está sendo discutido. O que está sendo discutido são formas de redução de custos das operações comerciais e financeiras entre os membros”, disse a jornalistas.

A prioridade, no momento, segundo o embaixador, é encontrar formas para reduzir os custos de trocas comerciais entre países-membros, de forma a intensificar essas relações. Uma das maneiras cogitadas é o uso de moedas locais como uma alternativa ao dólar, um processo que será reforçado durante a presidência brasileira do bloco.

“Uma prioridade altíssima é a redução de custos das operações comerciais e financeiras com, por exemplo, uso de moedas locais para operações financeiras relacionadas ao comércio e investimentos”, disse Lyrio.

O uso de moedas locais para trocas comerciais intrabloco tem sido defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde a Cúpula de 2023, em Joanesburgo, na África do Sul.

Neste ano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez reiteradas ameaças aos países dos Brics em resposta às discussões sobre a chamada “desdolarização”.

“Se alguma negociação for concretizada, será uma tarifa de 100%, pelo menos”, disse o republicano.

Reunião de Sherpas

Na próxima semana, o Brasil sediará a primeira reunião de sherpas dessa presidência nos BRICS, dando início às discussões sobre as prioridades da gestão brasileira no bloco.

O encontro, que ocorre nos dias 25 e 26 de fevereiro, servirá para mapear a atuação do país até a Cúpula de Chefes de Estado, prevista para 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro. As reuniões dos sherpas – negociadores responsáveis por preparar as pautas do grupo – buscam definir direções estratégicas e alinhar interesses entre os integrantes.

Entre os principais temas em debate, destacam-se a ampliação da cooperação em saúde, uma consideração conjunta sobre financiamento climático por países ricos para nações em desenvolvimento e a redução de custos comerciais entre os envolvidos.

Também estarão em pauta, a governança da inteligência artificial e o desenvolvimento institucional dos BRICS, especialmente diante da recente ampliação do bloco, que trouxe novos desafios para a integração dos países.

*Sob supervisão de Ronald Johnston, da CNN

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